domingo, 2 de dezembro de 2007

E.B.I. Escola Bíblica na Internet

O NOVO CRENTE E SUAS MOTIVAÇÕES

TEXTO ÁUREO
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo 2 Co 5:17.

VERDADE PRÁTICA
O Eixo da motivação do crente é Cristo, que o impulsiona a um viver repleto de realizações, com o propósito de glorifi-car o seu nome.

LEITURA EM CLASSE - 2 Co 5:14-17
14 Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram;15 e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.16 Por isso daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos desse modo.17 Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

INTRODUÇÃO
Estudaremos hoje sobre as motivações que moldam o novo crente, em sua vida cristã. Definimos como motivação, o efeito de causas que despertem em alguém, o interesse por alguma coisa; pessoas motivadas produzem melhor, sentem-se úteis, mostram-se mais dedicadas e não se cansam de partir em busca de novas realizações. É dever da Igreja criar situações que estimulem o novo crente a dedicar-se ao serviço do Mestre, sem dar lugar às ciladas satânicas, que tentam demovê-lo de servir a Deus. O novo crente é constrangido pelo amor a Deus 2 Co 5:14-15 a não viver mais para si, mas entregar-se de corpo e alma á sua obra, afim de glorificar o seu nome; uma boa motivação seria: cantar, tocar algum instrumento, falar em público, secretariar alguma reunião etc...

COMENTÁRIOS

AS MOTIVAÇÕES E A VIDA CRISTÃ

AS MOTIVAÇÕES COMO FRUTO DA CONVERSÃO - A conversão é o ponto de partida para as novas motivações, do recém-convertido. Ela é o divisor de águas entre o passado, com as motivações erradas, e a nova vida em Cristo, com as motivações certas. Cabe à Igreja mostrar ao novo crente que esta mudança, onde tudo se faz novo, gera pelo menos 5 (cinco) pontos motivacionais em sua vida cristã:

a) NOVO AMBIENTE - O ambiente de outrora é substituído por outro onde tudo é justiça, paz e alegria no Espírito Santo Rm 14:17. Ele não exclui as aflições, mas garante a presença protetora de Cristo que acalma as tempestades Jo 16:33.

b) NOVOS AMIGOS - Os amigos do passado que contribuíam para a sua queda no abismo, são substituídos por outros que o ajudam a caminhar para a Glória Pv 18:24. Deixá-los para trás não significa abandoná-los, sem pregar-lhes o evangelho. É, todavia, não mais compartilhar dos seus pecados, nem permitir um relacionamento tão íntimo, que lhes dê liberdade de ataque Sl 1:1-2.

c) NOVA VISÃO - Antes, a visão era para baixo, sem nenhuma perspectiva: sé enxergava trevas. Agora, faz parte de um povo que olha para cima Hb 12:2.

d) NOVO SENHOR - No passado, o senhor era outro: fraudulento, enganador, traiçoeiro, vingativo. Agora, o Senhor é misericordioso, compassivo, amoroso, justo e pronto para perdoar Tg 4:10.

e) NOVO DESTINO - O Destino de outrora levava á perdição. O novo destino conduz à vida eterna. Antes, o inferno. Agora, o céu Jo 14:1-3.

AS MOTIVAÇÕES COMO FRUTO DO ENVOLVIMENTO - Outra fonte de motivações para o novo convertido, é o envolvimento. Ele não pode sentir-se isolado, como um estranho dentro de casa; um belo exemplo a ser seguido, é a parábola das dez dracmas, quando uma mulher ao encontrar uma moeda que valia apenas 3,6 gramas de ouro, convida todas suas vizinhas, para alegrar-se com ela Lc 15:8-10; isto é envolvimento. Uma boa maneira de envolver o novo crente é descobrir os seus talentos e dar-lhe oportunidade de expressão em seu novo ambiente.

AS MOTIVAÇÕES COMO FRUTO DO RECONHECIMENTO - Paulo afirma que o nosso trabalho para o Senhor, não serão em vão I Co 15:58. Se Deus tomou a iniciativa de galardoar-nos pelo trabalho na sua Obra, é dever da Igreja motivar o novo crente, para exercer esta tarefa. Não se trata aqui de elogio barato, hipócrita, ou mesmo exaltação do ego. É, apenas, uma atitude sincera e espontânea que o faça sentir-se útil na obra de Deus.

O EMPREGO CORRETO DAS MOTIVAÇÕES

MOTIVADO PARA GANHAR ALMAS - Cabe-nos orientar ao novo crente nos primórdios da fé, a empregar corretamente suas motivações, para que no futuro, continue fiel ao seu primeiro amor Ap 2:4-5. Sua primeira lição é aprender que a salvação lida com a eternidade (perdição ou vida eterna), cabendo anunciá-la a tempo e fora de tempo, para que outros também a recebam. Este é um compromisso de todos os salvos Ez 3:16-19.

AS MOTIVAÇÕES E A RECOMPENSA FINAL

A RECOMPENSA SERÁ SEGUNDO AS OBRAS - Outro ponto motivacional a ser ensinado ao novo crente, é que Deus recompensará a cada um, segundo as segundo as suas obras. Não se trata aqui, de vida eterna, já garantida no ato da salvação. É o galardão que será proporcional ao trabalho prestado e seu efetivo valor para a eternidade I Co 3:14. Jesus ao referir-se sobre esta situação, afirmou: "sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei" Mt 25:21.

A RECOMPENSA SERÁ UM ATO DA GRAÇA DE DEUS - O destino do pecador já está traçado: morte e castigo eterno; e por mais que ele faça, jamais poderá mudá-lo. No entanto, para aqueles que aceitarem a Jesus como seu salvador, Deus não só proveu a libertação dos pecados e a mudança de rumo, como também decidiu, por sua exclusiva e soberana vontade, premiar os que chegarem ao fim da carreira cristã com a vitória nas mãos. A Ele pertence os galardões, que serão dados como honra aos vencedores Ap 22:12.

A RECOMPENSA LEVARÁ EM CONTA AS MOTIVAÇÕES - Finalmente, o novo crente precisa ser ensinado que Deus levará em conta as causas motivacionais, na hora de conceder os galardões. É perfeitamente possível realizar uma boa ação, por motivos errados. O bem pode ser praticado em troca de vantagens, visando exclusivamente o benefício pessoal, ao invés de está sendo feito olhando-se de fato o interesse do outrem I Co 13. Deus pesará na balança não somente as boas obras, mas também os motivos que a geraram. Se forem errados, elas terão o mesmo destino da madeira, do feno e da palha: se forrem corretos, passarão pelo fogo do julgamento e darão direito ao vencedor, de receber a premiação prometida por Deus.

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